A
diversidade consiste em todo grupo escolar acolher,
aceitar, respeitar
e conviver com as diferenças socioculturais de nossa escola, com
seus respectivos saberes e características incentivando a liberdade
de expressão oportunizando a todos o pleno exercício da cidadania.
Com
este propósito existe a necessidade de valorizar e respeitar mais a
pessoa como um ser que possui necessidades, capacidades e acima de
tudo conhecimento e aspirações.
A
escola para tanto, deve ser um espaço de construção de saberes, um
local de acolhimento e de preparação para enfrentar as diferentes
situações que a vida possa apresentar no cotidiano.
Não
é tarefa fácil, porém, existe a necessidade urgente que haja uma
maior interação entre a escola, família e sociedade, um maior
comprometimento por parte das famílias em especial, para que
possamos juntos alcançar os objetivos propostos tanto no que se
refere na execução das propostas do ensino-aprendizagem como também
na formação do indivíduo: na prática da democracia, respeito às
individualidades e respeito acima de tudo às pessoas que convivem no
ambiente escolar.
Temos
que investir de forma urgente na educação das nossas crianças, já
que as famílias não possuem mais tempo, para isso faz-se necessário
ter escola em tempo integral com projetos que realmente funcionem na
prática e não só no papel para que se sintam valorizadas e
acolhidas e ainda aprendam uma profissão para o futuro. Na prática
estamos ouvindo discursos, debates que não levam a lugar nenhum,
vejo que a maior preocupação da sociedade é investir na segurança.
Pois bem, se os nossos governantes continuarem pensando desta forma,
daqui a algum tempo terão que transformar as escolas em presídios,
pois as escolas sucateadas com professores, diretores, e demais
trabalhadores na educação, desmotivados, desrespeitados sem
perspectivas de um futuro melhor para as crianças, com certeza as
mesmas poderão fechar as portas.
A
sociedade deve estar de fato comprometida com a questão da educação,
pois ela depende desses indivíduos para o trabalho e para a
interação e convivência dos mesmos. Precisamos estar unidos cada
vez mais para salvar a atual e futuras gerações, bem como o meio
ambiente e isto requer empenho, compromisso, seriedade e acima de
tudo respeito a natureza e principalmente aos bens público.
Precisamos
de ações concretas na educação, de investimentos, de professores
preparados e comprometidos, de famílias parceiras e de uma sociedade
justa sem discriminação para que possamos juntos construir uma
sociedade mais justa, sem corrupção, sem analfabetismo, sem
violência e com pessoas realizadas e felizes.
Compreender
a composição genética brasileira é o primeiro passo para a
inclusão. Os fatos históricos mapeiam a vinda de escravos africanos
no Brasil, que contribuíram para a formação do povo brasileiro.
A
ciência da genética através do DNA mitocondrial e o cromossomo Y
comprovam a presença de genes de origens diversas, como africanos.
Sendo ferramentas fundamentais para determinar a composição
genética de uma população porque são blocos de DNA que não se
misturam com outros genes e passa inalterados de uma geração a
outra.
Ter
DNA mitocondrial africano, por exemplo, indica apenas que em algum
momento do passado, houve uma mulher africana na linhagem materna
daquela pessoa. É por isso que alguém com cabelos louros e olhos
azuis pode ter entre seus ancestrais uma africana de pele escura,
assim como um homem de pele escura e cabelos encaracolados por ser
descendentes de europeus.
Com
base nesses estudos, não faz o menor sentido falar em raças ou
exclusão social, uma vez que a cor da pele, determinada por seis dos
quase trinta mil genes humanos, não permite saber quem foram os
ancestrais de uma pessoa.
É
através da construção/sistematização desses conhecimentos na
escola que se espera superar os preconceitos impostos por uma
sociedade racista. Espera-se que todos entendam que as raças não
são profundamente diferentes entre si e nem superiores umas as
outras.
O
cérebro humano quando identifica uma falha física, imediatamente,
encontra um subsídio para suprir tal necessidade. Como exemplo, uma
criança que escreve com a mão direita e por um infelicidade for
amputada, em pouco tempo começa a escrever com a mão esquerda, com
certo esforço começa a escrever com os dedos dos pés. Independente
de qualquer deficiência, mas com vontade todos podemos desenvolver
as habilidades.
Bethoven
era surdo, mas foi um dos maiores pianistas do mundo, escreveu e
tocou centenas de músicas espetaculares, magníficas. Você que é
perfeito: que instrumento você toca? O que está construindo para a
sociedade. Qual a diferença entre você e Bethoven? Aceitar as
diferenças já é uma forma de inclusão.
É
possível incluir, basta não ter preconceito.
Saber
conviver com todos os seres humanos de diferentes cores, religiões,
raças e principalmente limitações físicas é um ato de sabedoria.
A
capacidade de discernir nos torna superiores perante a sociedade
carente de valores.
“A
educação, a escola é um excelente lugar para ensinar a conviver
sem discriminações e punições”.
Ter
nascido perfeito sem nenhuma limitação é uma dádiva que deve ser
agradecida todos os dias. Então, deixe o preconceito de lado e ajude
quem tem necessidades especiais, essa é uma forma de respeitar e
incluir.
A
escola aprende com as diferenças e supera as dificuldades recebendo
toda a comunidade escolar de braços abertos aceitando as mudanças
que são oriundas desse processo.
É
preciso muita coragem e paciência na realização de uma educação
inclusiva. Esta coragem vem acompanhada de amor e sabedoria.
“Quem
ama educa, portanto amar e educar são um ato de coragem”!
Todo
o ser humano independente de qualquer deficiência física ou
psíquica tem os mesmos direitos de serem tratados com igualdade.
Neste
sentido, negar-lhe uma educação de qualidade seria excluí-los de
qualquer possibilidade de acesso aos meios de produção que poderiam
lhe garantir uma melhor qualidade de vida por toda a vida.
Respeitar
as diferenças; reconhecimento das diversidades; reconhecimento de
que todos somos diferentes; vivenciar coletivamente; valorização
das diferenças.
Existem
vários tipos de conhecimento: senso comum, conhecimento científico,
conhecimento filosófico e a sabedoria. Existem pessoas portadoras de
grandes sabedorias sem terem lido e estudado muitos livros.
O
professor portador de conhecimentos científicos e com sabedoria
consegue quebrar todas as barreiras e levar tanto os alunos normais
quanto os portadores de deficiência ou certas limitações à
construção do conhecimento. A partir das explicações dos
conteúdos pelo professor titular a todos os alunos,
independentemente de diferenças, o segundo professor será o
mediador deste conteúdo aos alunos com necessidades educacionais
especiais como forma de inclusão e com isso mesmo dentro de suas
limitações possam construir e reconstruir o seu conhecimento
tornando-se “sujeito”.
A
escola tem uma proposta pedagógica que define o processo de ensino.
E o grupo tem clareza para conduzir esse trabalho. Com isso, tanto o
ensino normal quanto à educação inclusiva geram melhores
resultados.
“A
alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais”.
(Honoré de Balzac).
Leila Cereja Borges, Geila schneiders, Rejane Reolon, Elaine cristina Signor, Betina Salamoni, Célia M. N. dos Santos, Cleci M. W. da Silva, Altair José Fontana, Francieli De Ré Vitali, Maria L. Rugeri, Auria Tonet, ClecirT. zacchi, Leandro E. Bauermann, Lenize C. Gava Borghetti, Gilson Luíz Schaich, Adriana Mafioletti, Daniela G. Mileski, Adriana B. Fritzen, Dirce Gulich, Elisete Kayser, Lizabete Schonherr, Odilon Tente, Heloisa da C. Gohlke.