As
professoras de Ciências Rejane Reolon, Daniela Gava Mileski e Auria
Tonet Dill da EEB São João Batista desenvolvem aula prática de
observação de células animais e vegetais. Com o auxílio do
professor responsável pelo Laboratório de Ciências Altair José
Fontana foram planejadas as aulas onde os alunos observaram no
microscópio alguns tipos de células. Diferenças entre célula
animal e vegetal estão entre os objetivos da aula. Desenharam as
células em estudo. Com o aumento de 400 vezes de uma célula
sanguínea perceberam a presença do núcleo da célula. Destacamos
que o núcleo da célula funciona como um centro de controle da
célula que se encontram os cromossomos, filamentos do DNA que
representa o material genético do animal. Também descobriram que
todo metabolismo da célula depende do núcleo. A ideia central da
aula é que o aluno entenda que a célula é a unidade básica dos
seres vivos. Os seres humanos tem seu corpo composto por um número
muito grande de células de forma bem organizada. Cada tecido tem sua
organização com determinados tipos e formas de células, e que as
células vegetais tem estruturas internas que as animais não
possuem.
As
lâminas observadas continham as seguintes células: hemácia,
artérias, veias, pulmão, cebola, jasmim e uma folhagem do jardim da
escola.
Os
alunos tem interesse em aprender através de aulas práticas.
Portanto, sempre que possível os professores desenvolvem suas aulas
experimentais no Laboratório.
Foto de encerramento
de uma das aulas com a professora Auria. Momento de descontração da
turma após conclusão da atividade proposta.
Acreditamos
que o incentivo a iniciação científica e desenvolvimento das
tecnologias por mais simples que sejam, deveriam começar no Ensino
Fundamental. Nesta fase da vida o adolescente está em pleno
desenvolvimento físico e intelectual. Tem capacidade de abstração
e interesse em desvendar os fenômenos naturais e o funcionamento de
seu corpo. Se a escola oportunizar e fomentar a ideia de pesquisa,
certamente o nível tecnológico do País pode melhorar
significativamente. Percebemos que o aluno sente satisfação em
estar na escola quando ela realmente faz sentido em sua vida.
Para
Paulo Freire: “A
teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem
teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a
teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da
realidade”.