“Ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção.”
Paulo Freire
Compreendendo
que o ensino não é a simples transmissão do conhecimento, a
professora de Ciências Rejane Reolon organizou com os alunos do 9º
ano uma atividade de pesquisa acompanhada de experimentação
envolvendo os estados físicos da matéria e suas transformações.
Dividiu a sala em grupos e distribuiu os conteúdos a serem
pesquisados. A professora mediadora do conhecimento acompanhou o
desenvolvimento da pesquisa, orientando a aprendizagem. Cada grupo
desenvolveu o trabalho: montaram cartazes com esquemas para em
seguida apresentar ao grande grupo. Com embasamento teórico e
científico os grupos elaboraram experimentos. Com auxílio do
professor responsável pelo Laboratório de Ciências Biológicas
Altair José Fontana montaram as experiências e demonstraram.
Um grupo apresentou a ebulição da água. O experimento
mostrou que quanto maior a altitude menor será o ponto de ebulição
da água. Observaram que os sais presentes na água também alteram o
ponto de ebulição. Outro grupo provocou a ebulição de iodo e
quando condensou deixou resíduos que seriam os cristais de iodo.
Para o aluno Henrique Martini, “É uma aula interessante, e que
nunca mais esquece e serve para aprender melhor os conteúdos”. Com
isso, cada trabalho apresentou curiosidades que muitas vezes só
estudando no livro didático é insuficiente na exploração de
pequenos e importantes detalhes de uma determinada teoria.
A
concepção epistemológica construtivista torna todos os envolvidos
no processo de ensino sujeitos históricos na construção e
reconstrução do conhecimento. Conforme, (Moraes, 2000, p. 118),
“Para o construtivista, o conhecimento não se adquire, nem por
imposição do meio, nem por forças inatas do sujeito. O
conhecimento necessita ser adquirido por interação do sujeito com o
meio, devendo este meio ser entendido tanto no sentido físico como
no social”.
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